Eu amo nostalgia. É algo sobre mim que talvez você já saiba, ou não. Eu lembro das melhores coisas e amo o sentimento. De lembrar daquelas partes boas que a vida te proporciona e por ter memória você pode se alegrar por elas terem acontecido.
Assisti um filme agora a pouco da minha época de adolescente. A Nova Cinderela. Outro fato : Amo todos os filmes da Hilary Duff. Enfim, voltando ao ponto. Estava assistindo e tendo essa sensação de estar assistindo no auge dos meus 14/15/16 anos. A sensação de não ter a menor ideia do que estar por vir e se sentir muito confortável por não saber também.
A agora estou aqui no auge dos meus 28 anos com um medo terrível do que estar por vir. Por isso olhar para o passado pode ser tão divertido. Porque você já sabe o final da história. Por mais trágica que ela possa ter sido. Já passou, você sobreviveu e agora está aqui para contar.
Os anos passam, as responsabilidades chegam e o frio na barriga já não é para o evento no próximo final de semana. O medo já chega por coisas reais e que exigem amadurecimento. Definitivamente não é um filme de comédia que acaba dando certo no final.
Mas existe algo que a nostalgia me ensina. Tudo passa mesmo. Existem momentos que são lindos em nossa memória. Tão bom lembrar. Tão bom pensar neles. O fato é que existiram momentos ruins. Muito ruins que naquela época tínhamos a certeza de que não iriam passar. Mas passaram. Assim como tudo na vida, o bom e o ruim.
Essa é a esperança que estou agora. Que é bom sim olhar para o passado. Se permitir entrar por essa porta e lembrar dos melhores momentos. Mas que existe uma vida cheia de oportunidades para serem aproveitadas. Agora. No presente.
Não dá para viver de nostalgia. É ótimo fazer uma sessão cinema em um domingo chuvoso lembrando dos bons momentos. Mas a vida acontece e um dia temos que levantar e fazer algo. Isso é para mim. É que as vezes eu acabo esquecendo a vida ali de fora. E vou vivendo. Que bom que aprendemos algo até mesmo em uma comédia romântica.
Por fim, meu deu vontade de falar sobre. Espero que faça algum sentido para você. O momento de nostalgia passou e a pergunta que não quer calar: Qual é a boa de hoje?
ps: Esse texto foi escrito escutando as músicas da Hilary Duff