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Às vezes o texto fica entalado na garganta. É tanta coisa para dizer e parece que nada faz sentido. Mas cada vez mais tenho sentido que o texto não sai do nada. Ele precisa de referência, assim como para um projeto, é preciso ler, entender, fantasiar, filosofar para ter o que dizer.

Uma vez ouvi que para você dizer você precisa ter algo para falar. Não simplesmente a mera vontade. Esse texto é uma tentativa de me alertar que preciso largar o celular e ler.

Ler é importante. Ainda mais para aquele que escreve, para aquele que desliza palavras diante de uma página em branco e precisa ser entendido.

Eu só sei que agora estou praticamente formada e me bateu um medo. Todas as minhas desculpas de não posso escrever porque estou ocupada se esvaem. Acabou o silêncio obrigatório. Agora eu posso ler, posso escrever, posso fomentar esse blog. Posso viver a vida que sempre quis.

O que fazer diante de tantas possibilidades. O que fazer diante de tantos gostos, de tantas vontades, de tantos sonhos guardados. Nascer com sensibilidade encaro como um presente, porém é também uma missão de levar aquilo de mais belo que possa criar e entregar para o outro.

Encaro os meus escritos, rabiscos, projetos assim. Eles são feitos para tocar outras pessoas. Para fazerem sentido no coração de alguém. Não são para promoção própria, nem para ficarem dentro de uma gaveta esperando um dia especial para serem descobertos.

Talvez esse texto tenha me esclarecido que preciso me entregar aquilo que entendo ser o meu propósito e confiar que vai dar certo e que se não der saberei lidar com isso. De um jeito ou de outro.

Querido leitor, não sei se faço algum sentido para você. Tentarei traduzir em algum pensamento: Entenda o que você veio fazer aqui e faça de propósito. E seja, caia, levanta e tente quantas vezes forem preciso.

Eu esperei toda a graduação para lidar com esse sentimento de início, mas você não precisa esperar, você pode começar agora, tirar os seus projeto da gaveta e agir. Ir é bem melhor do que esperar. A gente espera demais e acaba por ver a vida ir passando. Levanta e vá!

Estarei por aí. Vivendo e me encontrando a cada esquina. Quem sabe a gente não trombe por aí?

Stael Guimarães

28, mineira, arquiteta, aspirante a escritora, cantora de chuveiro, dubladora de instagram, fotógrafa em formação. Muitas em uma, uma de muitas.

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