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    Oi sumidos! Risos!Eu estou  aqui de volta queridos Rabbiters. Gostaria que antes de iniciar o post de pedir para que você, é você mesmo o fantasminha que acompanha o blog! Este  que esta sempre vendo os posts mas nunca participa! Se você gosta do blog, se o assunto for interessante, deixe seu curtir , compartilhe com os amigos, deixe seu comentário! Siga o blog no Facebook  ou mesmo no  Youtube . Essa é a forma mais genuína de mostrar que apoia o blog e de me incentivar a produzir mais conteúdo, deixe sua critica e sua sugestão, participe! Quem sabe o próximo assunto não pode ser um sugerido por você?! Bom o assunto de hoje é um pouco mais puxado e filosófico, mas vou tentar deixa-los bem confortavel com ele, então sentem-se peguem seu café quentinho e vamos escorregar  juntos pela toca do coelho!

amor-enlatado
Parabéns pra você que  me fez entender que meu amor não é você…”
O assunto que quero falar e sobre   a volatilidade das relações humanas ,e como elas são frágeis. Eu comecei a abordar ele no post “Estamos de volta!”, nele eu falava sobre a modernidade liquida um conceito que o sociólogo Zygmunt Bauman usou para descrever nossa sociedade e mundo atualmente.  Já pensou no que significa ter 4000 amigos no facebook? Já pensou nesse significado de “amigo”. O que significa ter 4000 pessoas numa rede social te seguindo, será que nos relacionamos com todas elas? Será que todas estão interessadas em manter vínculos conosco? Quantas vezes alguma pessoa tenta se aproximar de nós e descartarmos ela rapidamente?  Quantos relacionamentos amorosos começamos e terminamos em um ano? Com quantas pessoas  aprofundamos um relacionamento a ponto de ficarmos despidos em sua frente? E quando digo despir não é tirar a roupa e sim tirar essa máscara de aparências  que nos encobre e mostrar quem realmente somos sem medo de ser retaliado ou de ser criticado pelo outro! Somos cada vez mais narcisistas buscando o ” amor próprio” e auto contemplação em busca de uma felicidade plena quando na verdade somos cada vez mais vazios e incompletos. Postamos fotos  de momento que não vivemos e por não viver os momentos preenchemo-nos com fotos! Damos sorrisos de nossas falhas e de nossas tristezas quando na verdade estamos ruindo por dentro e a famosa expressão rindo de nervoso! Descartamos amigos como descartamos uma roupa velha, é muito fácil bloquear alguém nas rede sociais e sumir  da vida dele, é muito fácil deslizar pra esquerda ou pra direita em um aplicativo de relacionamentos esperando encontrar alguém que te entenda.

fake it

  Existe uma música podre na carniça diga-se de passagem chamada “amor falso”, e ela faz muuuuuito sucesso! Quem gosta de séries, existe um episódio de Black Mirror da quarta temporada chamado Noise Dive(Queda Livre) onde a protagonista vive numa realidade distópica onde todos os relacionamentos são avaliados em uma rede social, e a cada interação você troca notas com as pessoas, e as pessoas valem essa nota. Ouso dizer que nossa realidade não esta muito longe disso, que a opinião de terceiros tem atingido cada vez mais e que para preencher nosso vazio e o vazio de nossas relações buscamos conforto cada vez mais na pílula mágica do ” amor próprio”. Não me entendam errado amor próprio é a base de tudo, não se pode doar aos outros sem estar por inteiro, porem cada vez menos nos doamos aos outros, cada vez menos ligamos para nossos amigos, nossa família. Cada vez menos demonstramos amor genuíno! Nos relacionamentos atuais demonstrar sentimento e sinal de fraqueza! Ora essa não se pode demonstrar interesse porque afinal a pessoa vai pisar em você! Não se pode mandar áudio, música, não se pode ligar porque isso é sinalizar interesse e isso vai contra as “regras do jogo”, mas em contra partida existem relacionamentos de 1 dia que já tem textão pro “mozão”. Relacionamentos bons não é aquele em que você começa a namorar com 1 mês e já tem textão ou milhões de eu te amo meu amor! É aquele em que você leva uma flor colhida na rua, e aquele em que se toma café juntos, e aquele que tem poucas fotos mas tem muito sentimento! Não ligue se o mundo parecer cada vez mais frio e narcisista! Não ligue se a maioria das pessoas lembrar de você apenas quando você é útil a elas! Não deixe que isso apodreça o melhor de você, preocupe-se menos em mostrar o que você é, e seja mais! Não ligue pra status ou para o quê as pessoas acham de você, quantas vezes deixamos de atender nosso coração por receio do que os outros irão pensar? Seja autêntico e sincero sempre! Afinal num mundo de aparências  e melhor aparentar ser um nada,  quando na realidade se é um tudo! Até a próxima minha gente!       

Fernando

34 anos, Professor, Historiador, Gosto de Jogos, Escritor. Fascinado pelo universo Geek e Pop. Leitor, fã de música e cinéfilo. Nas horas vagas quando não estou entregando a dama no xadrez eu escrevo aqui neste blogzinho! Instagram @ferthenando18 bluesky @ferthenando.bsky.social

8 Comments

  • “Com quantas pessoas aprofundamos um relacionamento a ponto de ficarmos despidos em sua frente? E quando digo despir não é tirar a roupa e sim tirar essa máscara de aparências que nos encobre e mostrar quem realmente somos sem medo de ser retaliado ou de ser criticado pelo outro!”

    Cara, falou tudo… sou super a favor de uma sociedade sem máscaras, sem teatros e sem medo de sofrer… Espontaneidade é uma das maiores virtudes…

  • Marisa Costa disse:

    Gostei.

  • Adriene disse:

    Nesta sociedade feita de amores líquidos, talvez a maior nudez a ser exposta seja os nossos sentimentos mais puros e sinceros. Mas será que não demonstra-los, não seja tão perverso quanto se expor ao incerto?…

    • fluxfc disse:

      Oi Adriene, obrigado pela reflexão! Existe uma metáfora dos porcos-espinhos talvez ja tenha ouvido falar. Que para sobreviver a um rigoroso inverno os porcos- espinhos se aglutinam para se esquentarem. Todavia ao fazerem isso seus espinhos os cortam e os fazem sangrar. Viver em sociedade é sangrar, uma hora ou outra alguem nos magoa e nos machuca, mesmo as vezes quem amamos. Por isso expor seus sentimentos nunca será perverso porque é você dando o melhor de si. Já dizia Guimarães Rosa: ” Viver é rasgar-se e se remendar o tempo todo!” Bom isso é o que eu penso! Abraços!

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