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Olá Rabbiters, tudo bem com vocês?! Obrigado pelos feedbacks e pelo retorno que tem dado sobre os posts, inclusive o post de hoje é sobre o comentário em um artigo anterior  vou deixar o link aqui para quem se interessar: Oi sumida!. Não deixem de compartilhar e espalhar a palavra, vou deixar aqui a página do Facebook onde podem acompanhar as postagens novas do blog. Logo logo o blog estará de cara nova com domínio pago e hospedagem própria, também teremos  outros colunistas no blog, com novos assuntos, aguardem as novidades!

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 A metáfora do porco-espinho
No artigo Oi sumida! Adriene uma leitora do blog, fez um comentário bastante relevante, e achei que poderia aprofundar o assunto, então segue então o trecho do comentário original :

Mas será que não demonstra-los, não seja tão perverso quanto se expor ao incerto?

O questionamento dela não está errado, pelo contrário:  na sociedade moderna,  com relações escassas e cada vez mais liquidas isso é justificado. Com tantas pessoas vazias, com tantas pessoas usando máscaras e os sentimentos cada vez valendo menos, expor-se aos outros e dar o melhor de si  é uma má ideia. O risco é muito alto para uma possível recompensa!  Existiam Porcos-espinhos  que para sobreviver um rigoroso inverno tinham que se aglutinar para se esquentar. Porém, ao chegar perto um dos outros, eles se feriam e as vezes deixavam cicatrizes uns nos outros! Essa é a metáfora do porco-espinho, assim como os Porcos-espinhos somos nós seres humanos! Não podemos viver isolados, precisamos uns dos outros para sobreviver nesse mundo e, às vezes, mesmo sem querer, as pessoas podem nos ferir! Mas é importante lembrar que precisamos uns dos outros.

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  A  Evolução da confiança
Numa complexa teia de relacionamentos e intenções que é o mundo moderno, é evidente que precisamos ter cuidado ao nos relacionarmos, a base dos relacionamentos é a confiança e ela possui algumas regras do que vou chamar de  “O jogo da confiança”. Vou  deixar linkado um site aqui, ele  se chama: A Evolução da confiança.
O conteúdo do site é baseado na teoria dos jogos, criada pelo gênio matemático John Nash, que explica porque mesmo amigos em tempos de paz tornam-se inimigos, e porque o contrário também acontece, ainda que seja mais improvável ainda (inimigos em tempos de guerra, tornam se amigos?!).  A teoria traça um paralelo entre o perfil das pessoas e como elas agem com as outras nas relações de confiança. Mas, acima de tudo ela explica o   Jogo da confiança,  resumidamente o jogo se baseia nas relações e nos lucros e prejuízos que se tem em confiar em alguém. Desse modo, quanto maior o lucro  e menor o prejuízo, mais as pessoas tendem a confiar umas nas outras e a aumentar as situações em que ambos saem ganhando. Quanto maior o prejuízo e menor o lucro, menos as pessoas tendem a confiar umas nas outras  e mais elas  trapaceiam os outros em beneficio próprio. No mundo atual, confiar nos outros está em baixa visto que as pessoas são pouco recíprocas e tentadas cada vez mais a usar a lei de Gerson a favor delas.
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   A trégua natalina
Um dos exemplos usados por ele é o famoso caso da trégua natalina da Primeira Guerra Mundial que ocorreu em 1914. No dia do Natal, Britânicos e Alemães, apesar de estarem sob um conflito acirrado, fizeram uma trégua na ocasião e cruzaram a terra de ninguém e trocaram presentes e entoaram cantos de natal, chegando inclusive a jogar juntos partidas de futebol.  Essa famosa trégua partiu do principio básico de viva e deixe viver! Esse é o principio básico da confiança: ” Se você for gentil comigo, eu também serei gentil com você!”

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   A Teoria dos Jogos

O Equilíbrio de Nash, princípio que deixou o matemático John Nash mundialmente famoso, prevê que em um jogo envolvendo dois jogadores nenhum jogador pode ganhar mudando a sua estratégia unilateralmente. John Nash ganhou o prêmio Nobel em Ciências Econômicas em 1994 com essa teoria. Ainda falando sobre o gênio, há um excelente filme que retrata a sua vida, chamado Uma mente brilhante (2001). No  filme, Russel Crowe interpreta o gênio esquizofrênico, contando a trajetória do matemático, desde a criação de sua tese na universidade, seu casamento e sua luta contra a esquizofrenia. No filme, uma cena no bar retrata Nash descobrindo sua teoria em um bar, onde  ele entende que, se ele e seus amigos agissem exclusivamente conforme seus interesses próprios, nenhum deles sairia com nenhuma das charmosas garotas de um grupo de amigas que os olhavam. Então ele formulou “que o melhor resultado é obtido quando todos num grupo fazem o que é melhor para si e para o grupo.” Então, é possível entender  que a teoria dos jogos envolve basicamente a confiança, e que às vezes para tomarmos a melhor decisão para nós e para o grupo precisamos confiar que todos farão o mesmo!

Quebrando a evolução da desconfiança

Como tirar sua máscara num mundo onde todos usam uma e expor-se significa ser fraco? A resposta é simples: Não exponha!  Todavia, a desconfiança continuará sendo uma regra geral.  A única forma de quebrarmos esse paradigma é começarmos a dar um voto de confiança aos outros! É agirmos como o Copycat no  jogo da confiança. Sempre dê um voto de confiança a todos, mesmo às pessoas que os outros já te falaram mal, afinal, você não conhece a visão delas! Enquanto a pessoa for recíproca, você continua confiando nela, se ela pisar na bola você avalia o quão feio foi e se puder dar uma segunda chance a ela, dê! Somos seres humanos e errar é de nossa natureza! Caso o erro seja muito profundo, então infelizmente você pode e deve cortar essa pessoa da sua vida, mas então você terá pelo menos dado uma segunda chance a ela!

 ” Viva e deixe viver!”

Tente ser sempre sincero com os outros e com seus sentimentos, e caso alguém não o seja e te traia, não se preocupe, nem revide a traição! A pessoa já sofre muito na vida dela em não ser ela mesma. Viver em uma prisão escondendo e privando- a si mesma o que seu coração quer de verdade , esse é o verdadeiro inferno! A beleza do mundo talvez esteja no caos , e por mais que seja complexo e difícil relacionar-se é preciso arranhar-se e ferir-se as vezes se quisermos sobreviver em meio a tempestade,  meu conselho é  “seja a mudança que você quer ver no mundo!”

Fernando

33 anos, Professor, Historiador, Gamer e Escritor. Fascinado pelo universo Geek e Pop. Leitor, fã de música e cinéfilo. Pai de um rapazinho e uma mocinha. Em horas vagas escreve neste blog. Me sigam no twitter @ferthenando e no Instagram @ferthenando18

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